sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sou menina esfinge, misteriosa, decifra-me ou eu nunca vou te devorar...


Sou menina esfinge, misteriosa,
decifra-me ou eu nunca vou te devorar...
Cato com as pinças dos olhos os grãos que espalho
sob os caminhos de tua pele partida em mim e em ti
pelas nove luas de do planeta que não preciso mencionar.

as vezes apareço com alguma novidade tirada do lixo
Ou um velho disco de vinil.
As vezes canso de ser amável e viro bicho gato imbecil.
mais , ou menos, mistério.

Mas, o que eu não digo, não nem mesmo para mim,
essas são outra dimensões que sei que compreendes.
Trás da distancia não distancia a rosa mais que rosa,
mais que flor...

enfadada ,se quisesse chamar a rosa por outro nome,
não seria ela ainda perfumada, Julieta?
Sou tanto em tantas rosas cores perfumes espinhos indo e vindo...
Pisando os cacos de vidro de mim...
decifra-me,que é para eu parar de me cortar com minha poesia triste.

A rosa que germina das canções nos engole pelos alicerces
destroça os muros, desfralda o cinema contido em nossos lábios volumosos de tanto nos beijarmos,
de tanto sugarmos um ao outro diante das estrelas sedentas por mar,
diante das crianças que passeiam
pelo o espaço prontas para (por meio de nós)
se edificarem cá nas aparições do dia e da noite


Juntos , meus mistérios se diluem na canção
sendo várias , aprendo:quem me decifra sou eu
um pouco por dia suturando os rasgos da poesia,
que é quem me devora. (?)
EU!

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