(para Julia Chaves)
Nós, os anjos de asas negras douradas abrimos vastos braços e pernas,
abraçaremos doravante todas manhãs noites
da rainha existência almíscar selvagem
Tudo e nada por um beijo interminável...
todas as uvas da Terra e do sol de Orfeu e Dalila
se esparramam por nossos corpos,
pelas luas de licor azul esverdeado
que Anais Nin espalhou em nossos sexos e línguas
E um grande sino que não é sino
se veste de guitarra para anunciar o que não precisa mais ser anunciado porque nós os anjos de asas negras douradas acordamos no momento que Sírius
vertia o Espaço inteiro em leite e chocolate
(Edu Planchêz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário