quarta-feira, 27 de julho de 2011
o esqueleto de todas mentiras
Remando no oceano de mercúrio metal,
remando na clarividencia das estrelas arrancadas do céu dos meus dentes
Pisoteando todas as filosofias e filósofos
com essas patas que o sono dos símbolos me deram
Vossas teorias, vos digo, cá estão impressas no rolo do papel higiênco
que acabei de usar
Cuspo em vossos santos, e arreganho as pernas para o diabo das maças entrar
Sou mesmo uma pixação de rua cobrindo todo teu corpo de matéria plástica,
roendo o toco, estraçalhando o osso da demência
Então não venha com seus tratados e pensares decorados,
que os trituradores de minhas palavras virulentas
partirão para a descomposição e para decantação,
não haverá mais sal no mar
Vossa casa construída com os tijolos do sempre silêncio,
há de desmoronar diante desses olhos que são os olhos de todos os que vomitam
a vossa civilização moribunda sobre o esqueleto de todas as mentiras
(edu planchêz)
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Máh Luporini e Eu...
[Você]
Garota querida, boa tarde brilhante
[Máh Luporini]
boa tarde garoto
[Você]
pessoa exuberante, li o texto q o Joka escreveu sobre "vcs"...fico orgulhoso de vossas beleza
[Máh Luporini]
;)
[Você]
bola de meia, bola de palavras, bola de beijos, bola
minha palavras comuns caminham pelos fios vermelhos de teus cabelos geradores de luas, de cristais atraentes, de sorridentes manhãs de prata
[Máh Luporini]
nesta tarde esta poesia me alegra
[Você]
E Mário Quintana agora em mim serve-te um pessêgo e uma taça de vinho silvestre
Te alegra, princesinha que corre os jardis e ruas desse vale de meus amores?
(n vejo direito o teclado, estou com om a vista meio embaçada, acabei de acorda porque sou coruja e sedutor, astro que te olha com olhos de quase nada]
[Máh Luporini]
rsrsr normal,
alegra sim
[Você]
não passo de espirito brincalhão, creio que tu dovante também, assim vossa pele me revela
(creio)
[Máh Luporini]
sim
[Você]
garota
[Máh Luporini]
diga
[Você]
é só o gostar
coisa boba q quase n cabe mais nas entranhas desse mundo
[Máh Luporini]
disse tudo
[Você]
mas cabe em vc, n duvido
e por não duvidar, derramo essa chuva de vocábulos sobre ti, doce esperaça do hoje e do futuro
[Máh Luporini]
e não duvide, sou a liberdade, sem preconceitos, digo q quero e irei permanecer sempre com essa criança em mim,
e o adultos perdem isso,
levam tudo muito a serio
[Você]
por isso vos admiro e me encanto com tua graciosidade de mulher gentil e talentosa
[Você]
Guardo em meu oratório Budista um vinho Uruguaio para quando vieres a essa terra de Machado de Assis e Mário Lago
[Máh Luporini]
q honra!!!
[Você]
Estou imitando um pouco a forma de vosso pai (Dailor Varela) escrever de propósito...
querida
[Máh Luporini]
rs
to indo !!!
[Você]
aprendi muito com ele
[Máh Luporini]
beijinhos!!
sim é o metsre
[Você]
beijinhos
[Máh Luporini]
mestre
[Você]
vc já se vai, "é o cavalo do zorro, o navio viking" ?
[Máh Luporini]
rsrsr prefiro o zorro
não sou da agua rs
[Você]
citei Zé Ramalho
[Máh Luporini]
talvez tenha passado no vestibular da fatec
tenho q ir lá ver
[Você]
q bom
[Máh Luporini]
e almoçar tb
[Você]
tb
já tenho almoço pronto de ontem,
dormi às 4h,
fico vadiando
[Máh Luporini]
é bom rs
[Você]
Essa ferramenta luminosa é sedutora...
hj vou consegui ver o mar
O mar não é só água
e a água n é só mar
[Máh Luporini]
sim
beijinhos, poeta!
[Você]
beijinhos, garota
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Segundo Wally Salomão
Estrada dos Bandeirantes, Jacarepaguá, Rio de Janeiro...
eu acordado às três trinta e oito da madrugada,
na degusta do amor solitário,
na degusta da primeira e da última hora de nossas vidas,
de nossas mortes, das distantes e das próximas aventuras
Agora que sou para sempre um espírito brincalhão,
um espantalho em meio a uma plantação de milho e alpiste...
o sorridente arco-íris de possibilidades,
aquela senhora, a mangueira d'água de regar a horta,
a ventania que nos trás as páginas dos livros
Subo nas ramas das ervas
que sobem pelos trocos das árvores
em busca de nada e em busca de tudo
até encontrarem o ninho, ovo, o pássaro,
a noite e o dia do além dia
Escreve é um exercício prazeiroso,
segundo Wally Salomão; é dar cambalhotas,
jogar beijos para siris e para os caranguejos,
rolar nos rolos do ar e vira papel
de fazer pipa e carta de baralho,
cair na água onde nadam as tartarugas
e os peixes de briga,
abri a boca e engolir o horizonte
repleto de flores e aviões
(edu planchêz)
brisa amarela ouro
terça-feira, 19 de julho de 2011
o mistério de sampre andar em direção ao portal do dragão
Resignado( mas não conformado), o homem
caminha em direção ao céu de si mesmo
consciente que suas amáveis vestes
permanecem lavadas pelas águas de seus olhos
no porão do tempo
A febre do gelo o abraçou, ele não esquece,
os ventos da perda beijaram seus pés e veio o sangue...
mas ele viu as violetas e as rosas desse mundo
e do outro acenderem suas elevadas chamas
sob seu peito
Caçador de focas, caçador de avalanches,
caçador de miragens e vasta planícies,
ele, o homem e seu mistério
e o mistério de sempre andar em direção ao portal do dragão
(edu planchêz)
sábado, 16 de julho de 2011
Nenhuma solidão mais me habita
E esse que não sabe viver só,
e esse que fica alucinado e esquece das muitas dimensões,
dos seres intra e ultra terrenos e grita por um alguém
E esse que esquece dos muitos que secam
em solitárias úmidas longe de qualquer claridade,
de olhares e braços estendidos
Resta-me dividir com os insetos e os protozoários as canções
e as letras que apanho ao ocaso nas larguras da minha vaidade
(Vertida seja essa realidade)
Nenhuma solidão mais me habita apartir desse momento,
lembrei, das cores dos mapas
e os rostos de todas as criaturas
que aqui estão e que aqui estiveram,
tudo isso digitadas permanecem nas finas páginas desse órgão pulsante
que nos ampara desde o nascimento do primeiro astro
(edu planchêz)
sexta-feira, 15 de julho de 2011
sob o rasgo dourado latente entre tuas pernas
(para Maira)
Resto de ruas, pedaço de rochas,
Resto de ruas, pedaço de rochas,
lascas de um algo vindo das estrelas esmeraldas...
passaram a ser meus ossos, pêlos, hemácias, espematozóides...
a arte que concebo sob os andares gostosos de teus seios,
das atlânticas mediterrâneas correntes cavadas
sob o rasgo dourado latente entre tuas pernas
(edu planchêz)
terça-feira, 12 de julho de 2011
Uma manhã como outra qualquer...
Uma manhã como outra qualquer...
uma manhã como outra qualquer?
Salta dos alto falantes floridos
a menina sacerdotisa Billie Holiday
(aprendi amá-la com a mãe de meu filho Ícaro Odin) nas quentes tarde do Bairro de Fátima,
nas narcóticas viradas de noites
daqueles anos admiráveis
Hoje aqui no leste norte oeste da cidade
em que nasci coleciono choros e sambas canções numa manhã como outra qualquer?
Falo de cavalos brancos para os meus sonhos
continuidade dos sonhos que trago da infância
onde buscava nas juritis das asas cinzentas
o amor que busco hoje nas mulheres e nos céus
Mas na real esse amor está em mim,
nas minhas costas e braços,
nos cadaços de meus atuais sapatos,
nas linhas das costuras de minhas camisas
(edu planchêz)
segunda-feira, 11 de julho de 2011
estâncias mágicas
não nego os matemáticos,
mas se afaste com seus cálculos emotivos,
com suas medidas não poéticas,
longe fico dos que medem
palmo à palmo quantas línguas cabem em sua boca
queimo feito casca de tangerina espremida diante uma chama,
mas queimo porque não me guardei,
porque deixei que visse todos os meus órgãos,
gotejasse com lágrimas cada gota de sangue
claro que dói,
que atravessada por arpões fica minha alma passarinha
mas não me escondi da existência,
das estâncias mágicas,
das pepitas realçadas sobre nossos corpos pelos carinhos
das mãos da princesa noite
(edu planchêz)
eclipse, na totalidade da alma e do corpo
eclipse, na totalidade da alma e do corpo,
revolvendo terras e outros entulhos,
os carvões do que há muito foram incenerados
cinza e tremores, de paixões opacas ou mal calculadas
( e há como se calcular paixões?)
esse ser arrebatador que sou enlouquece num corpo,
numa jóia fêmea,
e treme mesmo, sem culpas, mas com dores, encantos
e reflexos de medos
por horas me escondi no sono,
nas carolhas da flor dos que dormem,
quis diluir as monções e os barcos,
os ventanias do novo e do ancestral
continuo montado na flecha do sabor,
nas cochas da dama elevada,
atriz de nenhum papel
sou o homem que não passa,
único no mundo, deixo e levo saudades,
cultuo beijos e marcas,
lençóis terrenos, perfumes e cabelos
eu choro por não te ter, falo comigo,
falo com ela, falo com você
(edu planchêz)
domingo, 10 de julho de 2011
genitália douradas
(à Alyne Brito)
Somos somente genitália douradas espalhadas
pelas luzes nós
Adoro aquela que me disse isso plena de entusiasmos,
plena de eflúvios da carta das estrelas
Fico arrepiado quando penso nela,
uma eletricidade percorre toda as modelagens da espinha
e eu fico parindo mares e peixes e luas lascadas pelo grelo,
e longas línguas de marrom gracê
(edu planchêz)
Somos somente genitália douradas espalhadas
pelas luzes nós
Adoro aquela que me disse isso plena de entusiasmos,
plena de eflúvios da carta das estrelas
Fico arrepiado quando penso nela,
uma eletricidade percorre toda as modelagens da espinha
e eu fico parindo mares e peixes e luas lascadas pelo grelo,
e longas línguas de marrom gracê
(edu planchêz)
sexta-feira, 8 de julho de 2011
rio de janeiro gelado
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Escrevo assim tão lindo por ser lindo
No quênio do Monte Negro o frio vindo do frio esculpe com seus cristais figuras que pulam para fora dos livros do meu irmão Jorge Luiz Borges e sobem nos móveis de minha simples casa usando as costuras de minha calça
Tudo tão lindo,
os rios que nos trazem o inverno
movem-se nas moléculas da água,
nas moléculas dos meus olhos de lágrimas
Eu amo e amo sublime porque o sublime nos amparam
com suas flores de calor
Escrevo assim tão lindo por ser lindo,
polem nas patas da abelha,
néctar de nuvem esvoaçando
nos fios queridos de teus cabelos
(edu planchêz)
quarta-feira, 6 de julho de 2011
corto o corpo da palavra
Corto o corpo da palavra gelo com o corpo da palavra gelo
e me ponho a bordo em um iglu virado de cabeça para baixo num oceano de neve
Num cubo de gelo, num cubo, num quadrado
Emergido no clarão interno,
nas cabeças das raizes de tudo que me fez essa pessoa,
esse amante, esse corpo celeste terrreno, esse poeta cantor,
esse homem por muitas vezes inseguro
Varrerei do rosto as sombras vindas de minhas próprias sombras
Varreirei das pernas as inúteis terras, a dor e a vingança
Num pedaço de ferro, num campo elétrico, nos arames que nos ligam
Com tampa, sem tampa, "agarrado na cintura da eterna namorada"
(edu planchêz)
segunda-feira, 4 de julho de 2011
pêssegos e uvas
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