quinta-feira, 7 de julho de 2011

Escrevo assim tão lindo por ser lindo







No quênio do Monte Negro o frio vindo do frio
esculpe com seus cristais figuras que pulam para fora dos livros do meu irmão Jorge Luiz Borges e sobem nos móveis de minha simples casa usando as costuras de minha calça

Tudo tão lindo,
os rios que nos trazem o inverno

movem-se nas moléculas da água,
nas moléculas dos meus olhos de lágrimas

Eu amo e amo sublime porque o sublime
nos amparam
com suas flores de calor

Escrevo assim tão lindo por ser lindo,

polem nas patas da abelha,

néctar de nuvem esvoaçando
nos fios queridos de teus cabelos


(edu planchêz)

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