terça-feira, 12 de julho de 2011

Uma manhã como outra qualquer...


Uma manhã como outra qualquer...
uma manhã como outra qualquer?
Salta dos alto falantes floridos
a menina sacerdotisa Billie Holiday

(aprendi amá-la com a mãe de meu filho Ícaro Odin) nas quentes tarde do Bairro de Fátima,
nas narcóticas viradas de noites
daqueles anos admiráveis


Hoje aqui no leste norte oeste da cidade
em que nasci
coleciono choros e sambas canções numa manhã como outra qualquer?
Falo de cavalos brancos para os meus sonhos
continuidade
dos sonhos que trago da infância
onde buscava nas juritis das asas cinzentas

o amor que busco hoje nas mulheres e nos céus


Mas na real esse amor está em mim,
nas minhas costas e braços,

nos cadaços de meus atuais sapatos,
nas linhas das costuras de minhas camisas

(edu planchêz)

Nenhum comentário:

Postar um comentário