segunda-feira, 4 de abril de 2011

ÂNGULOS DA CABEÇA




Ângulos da cabeça,
centros históricos de alguma sombra
que andei agarrando pelos rasgos das Ruas das cidades do mundo
por mim criado, do mundo que está ai e que não está

Muitos insistem que os tempos mudaram,
mas que tempos são esses?
Eu continuo com a mesma xícara de café,
com o mesmo afago na nunca

Olho certo, olho torto, olho sem nada olhar,
e olho tudo sem nada ver, e vejo o que quero
e o que não quero

Nos ângulos da cabeça ponho os feixes das estrelas impermanentes,
e todos os outros brilhos que a grande noite oferece

Vem, amor meu, provar a última tentação desse agora
aqui no conforto de minhas cochas planetárias,
aqui nas montanhas de chocolate do Rock do grande amor

(edu planchêz)

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