sexta-feira, 15 de abril de 2011

Esse jogo de palavras




Ir no furo que ora gero no cenário, para me veres,
para encontrares os bilhões de olhos de vosso ser abissal
e as antenas do bicho dourado que nunca deixou de mover-se
em nossas correntes sanguíneas e mentais

Com a mente fecundada
com a gema brilhante de tua mente maravilhosa
vou para a rua mundo comum a todos

Os dedos dos mestres circundam minha cabeça,
vossa cabeça, a cabeça dos que buscam

Asas e mais asas multiplicam-se aos montes
nos salões interiores de meus companheiros,
daqueles que esticam seus braços em direção ao belo,
ao que nunca deixará de ser

Esse jogo de palavras,
esse encontro de mãos aquareladas,
o silêncio do que não consigo dizer,
a partícula maior e a partícula menor
do algo que queres

(edu planchêz)

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