terça-feira, 26 de abril de 2011

uma espécie de vampira inconsciente




A chuva desabou forte sobre a cidade do Rio de Janeiro,
enquanto eu recebia a visita de um alguém que morre de medo de baratas...
e nem percebi que a chuva inundaram as ruas da Tijuca e de outros bairros...
Acho que sou uma barata, um Franz Kafka atordoado por uma mulher carente,
extremamente carente, uma espécie de vampira inconsciente,
que me pede o tempo todo para ficar do lado dela

Televisão ligada, quatro e quarenta e três da madrugada,
eu aqui sentindo saudade da minha solidão,
do meu lobo da estepe,
da minha barata que tive que matar por imposição

Mas logo amanhece e novamente me verei livre
porque a tal pessoa seguirá seu caminho que não é certamente o meu

( edu planchêz)

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