
Acendo uma fogueira de diamantes vermelhos
no centro da caverna coração,
acento mil fogueiras no núcleo da Terra,
ete espero,
te espero vestido com as roupas que a quaresmeira usa durante o ano,
com um pote cheio de abelhas e borboletas
para que ponha em cada palavra o pelém e o mel
A nova poesia segue com o fluxo do sangue,
com a vivacidade das águas
e chega até nós carregada de ardentes olhos e lábios brilhantes,
esse é o nosso verão,
os ibiscos crescem tomando todos os andares da construção,
chegam ao céu e a lua
Sou apenas um jovem poeta ditando sílabas
para o sereno saborear o que sinto diante do sentir
Minhas vestes agora orvalhadas refletem o que a noite única despeja
sobre os cumes dos nossos cantares
E é chegado o futuro,
presente sem fim plasmado por todos os pensadores,
por todas as mulheres na hora do terceiro orgasmo
(edu planchêz)
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