sábado, 11 de junho de 2011

terceiro orgasmo


















Acendo uma fogueira de diamantes vermelhos

no centro da caverna coração,

acento mil fogueiras no núcleo da Terra,

ete espero,
te espero vestido com as roupas que a
quaresmeira usa durante o ano,
com um pote cheio de abelhas e borboletas
para que ponha em cada palavra o pelém e o mel

A nova poesia segue com o fluxo do sangue,

com a vivacidade das águas

e chega até nós carregada de ardentes olhos e lábios brilhantes,

esse é o nosso verão,
os
ibiscos crescem tomando todos os andares da construção,
chegam ao céu e a lua


Sou apenas um jovem poeta ditando sílabas
para o sereno saborear o que sinto diante do sentir


Minhas vestes agora
orvalhadas refletem o que a noite única despeja
sobre os cumes dos nossos cantares

E é chegado o futuro,
presente sem fim plasmado por todos os pensadores,
por todas as mulheres na hora do terceiro orgasmo


(edu planchêz)

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