sexta-feira, 17 de junho de 2011

"O Cavalo pertence à terra como o Dragão ao céu."

"O Cavalo pertence à terra como o Dragão ao céu."

Sendo seta em brasa e gelo, esbarro no mar, nas canções dos mar,
nos peixes ainda meninos que abocanham os poemas que dela me chegam
Sonho saboreando as flores de açúcar que me ofereces vestida de noiva cortesã
Esse é um poema de amor, um poema de existência multiplicada,
uma ode ao que há de mais sublime sobre os dedos de nossos serenos pés

Navios azuis, navios brancos margeando o dourado atracam e desatracam
desse sentimento tênue...
Tudo que é molhado se concentra nos fios
de nossos cabelos misturados às estrelas da terra pura

Eu sei e não sei onde fica o embrião de todos os belos encontros
e sonho com ela, sonho com as borboletas que sobrevoam os continentes,
com as borboletas que beijam as águas

Vem aragem rosada de aves bailarinas, rechear meus olhos comuns
de esmaltes e batons vindos da mística esperança

(edu planchêz)

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