domingo, 12 de junho de 2011
a rosa flutuante habitada por mulheres lindas
O leão de sete vezes sete cabeças esparrama suas patas
por todas células dessa casa,
estou tendo uma overdose de Glauber Rocha
e por isso vou montando dragões com cacos de telha
e com a ajuda da tecnologia dessa tela vampira...
e com os fiapos do canto das aves da manhã adulterada
por meus poemas sempre disposto a ir ao marco zero
de tudo que é criado e destruído
Alucinado de manhãs e de noites purpuras
trepo no galho da árvores que Jorge Luiz Borges plantou
nas três bilhões de páginas do livro que nunca será escrito
porque todos os livros já foram escritos
e nenhum livro foi escrito
Manuscritos de Rimbaud atravessam paredes e tímpanos,
chegam na andar carente de minhas costelas,
esbarram no sono da Hidra e fazem o acasalamento do leão
das sete cabeças vezes sete com ela
Barão de munchausen,
venha ver de perto meu espelho, presente de Doutor Parnassu:
entremos nele que ele é"A stairway to heaven",
a corda para pularmos no precipício dos sábios filmes,
a rosa flutuante habitada por mulheres lindas
(edu planchêz)
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