domingo, 5 de junho de 2011

( jardins de amores-perfeitos apinhados de cores alvejantes e longínquas)



Isso foi o que o meu coração e o fogo conseguiram fazer nesse chuvoso frio sombrio dia:
macarrão parafuso com ovos cenouras estilhaçadas
cebolas alhos...finas ervas embebidas em molho de shoyo,
uma salada das mesmas irmãs cenouras...
irmãos tomates brilhantes...folhas de alfaces...

Comida rápida para um homem lento...
o combustível mágico
pós falar com a bela Thêresa Brahm
( mulher sem medidas, de formas delicadas,
delicada feita a tarde invernal que se espalha lúdica
sobre ela e sobre os sonhos de meus irmãos e irmãs
que vivem à margem
do vale do rio Paraíba do sul
e das cromagens superiores
da serra da Mantiqueira)

Sou tão feliz com esse pouco,
com esse muito...
com essa canção que ouves
sob a lareira, sob os cobertores da mais fina lã,
sob a fogueira dos hipps que Cazuza andou cantando

Saudade dela tem esse que ela viu diante de uma tela virtual
se exibindo,
largar o que mais lindo compreende ter

Os seios, os olhos, as maçãs e carambolas do rosto...
da moça que não possuí fronteiras,
que ouve "a menina dança" e
"Back in Bahia",
que me ama e eu à amo para além de todos os oceanos
e montanhas e ruas e corpos e casas e jardins
( jardins de amores-perfeitos apinhados de cores alvejantes e longínquas)

(edu planchêz)




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