terça-feira, 14 de junho de 2011
ENDEREÇO CERTO ( ? )
É fácil julgar, estar numa nave e não voar para nenhuma voz, perder-se entre festins do turvamento, deixar o irmão de caminho que apenas é diferente com o coração em pedaços amargos
Que a poesia também vem do delírio está mais do que provado, quando vejo a nuvem de borboletas cobrir os capitães do céu voejar pelas sabiás praças das nossas infâncias...
E eu volto a infância para nunca mais dela sair
E eu volto aos galhos da árvore mágica o velho pé de abil)
onde sempre flutuava, e nem via a maldade que se forma nas estâncias dos que perdem o menino
Essa cara de bonzinho que dizes eu ter,
foi conquistada com múltiplas andanças,
entre amigos, amores,
balões fantasmas vindos da alegria do fogo efémero,
da sorte de ter nascido sob os quereres das estrelas da fada madrinha
e do grande circo que é o mundo de água e almas
Se nada te digo, vos falo que há ouvidos hávidos por esse desentranhar que chamas de débil,imagens de psiquiatria e absurdos...
cumprindo meu papel estou aos delirantes e isso que é a motriz da embarcação que nos move e apoia as história que sustentam o universo
(edu planchêz)
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